Na pesquisa que comecei esta tarde fiz uma busca no you tube e encontrei o seguinte vídeo:
Fiquei curioso quanto aos projetos, e sobre o andamento das obras e resolvi fazer uma pesquisa sobre o tema, o que me levou ao site da organização da Copa, onde acessei a seguinte noticia: Selo LEED: O Brasil terá uma Copa verde?
A matéria falava especificamente sobre o comitê organizador mundial para a Copa do mundo ter adotado o selo LEED para construção dos estádios, o que gerou inclusive a necessidade de adaptação de vários projetos.
Acontece no entanto que o LEED é um selo não adaptado a realidade brasileira, além de que para que sua certificação aconteça é necessário buscar ela nos E.U.A., no Brasil por enquanto a única empresa que trabalha com o selo é a Sustentax, uma empresa que auxilia as empresas a construirem empreedimentos verdes, já aptos ao selo, comose fosse uma consultoria.
O fato de que o LEED ainda não está adaptado ao Brasil é tão claro, que existe o GBC Brasil, orgão responsável pela adaptação do selo a nossa realidade.
Ai é que reside a crítica, por que adotar o LEED quando temos o selo AQUA/HQE, de origem francês , mas já adaptado a realidade brasileira, com possibilidade de certificação pela Fundação Vanzolini.
As principais diferenças entre os dois é que o LEED dá maior enfase a obra, fazendo quase nenhuma referência a cadeia de valores, o que faz com que projetos como o Ninho de Pássaro, tenha sido considerado uma construção verde, quando na verdade durante a sua construção utilizou muito aço, gerando grande poluição. O que não aconteceria com o AQUA, já que este selo adota critérios que envolvem um número maior de stakeholders.
Esclarecido sobre as normas, resta saber agora se a nossa Copa vai ser mesmo sustentável como anunciada, ou se apenas as construções vão ser.