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Agência de Projetos: Da concepção à avaliação de benefícios
Agência de Projetosda concepção e viabilização à avaliação de resultados, benefícios e valor

BICIGRINO EM SANTIAGO: FATOS DA VIAGEM

Segue um comentário que fiz no fórum do grupo dos amigos de Santiago:

Amigos Peregrinos,

Acabo de retornar de minha bicigrinação (bicicleta) pelo caminho francês(saindo de SJPP). Foram 15 dias de experiências e aprendizados intensos que farão parte de minha vida a partir de agora. Se algum outro candidato a bicigrino desejar conhecer a minha experiência, estarei disponível a ajudar.

Por hora seguem alguns fatos de minha jornada

  • Não sou um ciclista profissional ou um atleta em atuação. Sou um profissional liberal de 45 anos, que trabalha o dia todo, como todo mundo, mas que gosta de pedalar um pouco com os filhos nos finais de semana.
  • Levei minha própria bicicleta (normal, nada de muito especial, quadro Gary Fisher, 24 marchas, pneu de trilha, amortecedores dianteiros, alforges traseiros).
  • Entrei e saí da Europa pela TAP (São Paulo/Lisboa/Pamplona). Só peguei a byke em Pamplona. Fui de taxi, através do Hector, de Pamplona a SJPP. Na volta fui de ônibus de Santiago a Lisboa. A Byke teve que seguir até Lisboa de transportadora (50 euros), pois a empresa de ônibus não leva bykes como bagagem em viagens internacionais.
  • Foram 844 KM ao todo em 15 dias (no odômetro da Byke – 60KM/dia em média), sendo que o último dia, foi apenas para curtir a sensação de passar a noite no albergue do Monte do Gozo a 4 KM da chegada e chegar pela manhã em Santiago, em tempo de pegar a Compostela e assistir a missa dos peregrinos do meio dia.
  • Fiz mais de 50% do trajeto pelas carreteras (piso de asfalto), preferencialmente as pequenas estradinhas locais (menor tráfego e maior condição de ‘entrar no clima’ do caminho, ouvindo o silêncio). O tempo (muito frio, chuva e algum gelo ainda na trilha) e as condições do caminho (trilha com muito barro, lama e pedra), foram as razões principais para eu definir, na hora, seguir por carreteras ou pela trilha, a cada trecho, um por um.

Bem, ao final, tudo deu maravilhosamente certo. Estou encantado com a experiência e aconselhando todos os meus amigos a experimentarem também. 

A propósito, alonguei um pouco mais um dos trechos só para poder ficar no albergue do Acácio Paz em Villoria de Rioja. Fui recebido com feijão preto e farinha. Imaginem só – tratamento de família! 

Se precisarem de ajuda me procurem,

Um abraço, 

Alonso Soler

Alonso.soler@gmail.com

São Paulo, SP

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