ESTRUTURA ANALÍTICA DE PROJETO
Quais os elementos principais de meu planejamento e preparação para a viagem, em ordem da prioridade considerada:
- Definição do roteiro de trechos e paradas
- Trechos diários saída/chegada e distância
- Altimetria dos trechos. Nível de dificuldade.
- Riscos em cada trecho
- Albergues nas pontas (saída/chegada) e disponíveis ao longo do trecho
- Apoio ao longo dos trechos (conserto de bicicleta, bancos, telefone, hospitais, etc)
- Levantamento de lições aprendidas, cultura, lendas e curiosidades do caminho
- Temperatura nos trechos
- Estudo da cultura dos povos locais (comida, bebida, folklore, arquitetura, etc)
- Relação de lenda curiosidades com os trechos planejados
- Lições aprendidas de peregrinos que fizeram o caminho a pé e de bicicleta
- Minha preparação e condicionamento físico. Condição de saúde.
- Avaliação médica
- Programa de emagrecimento
- Programa de condicionamento físico
- Equipamento (bicicleta e complementos)
- Bicicleta e complementos
- Alforges traseiros
- Bolsa dianteira
- Equipamentos e peças de manutenção
- Aulas de mecânica básica de bicicleta
- Mala byke
- Roupas e acessórios
- Saco de dormir/travesseiro
- Roupa e equipamentos de ciclismo
- Roupa de frio
- Roupa de dormir
- Acessórios de banho
- Remédios
- Documentação e Dinheiro
- Passaporte em dia
- Credencial de peregrino
- Dinheiro em espécie/cartões de crédito
- Viagem até SJPP e retorno desde Santiago ao Brasil
- Passagem ida
- Deslocamento interno
- Passagem volta

Bagagem Antes da Partida
Cara, sou GP também e triatleta. Você desconsiderou um grande risco: os operadores de bagagens costumam quebrar bikes em malas para bicicletas que não sejam rígidas. Isso já aconteceu comigo com uma bike de triathlon de mais de R$10.000,00. Considere isso em suas lições aprendidas e ótima viagem!
Wagner my friend. Eu levei isso em consideração sim! Fiz toda a preparação da byke antes de colocar no malabyke – todas as peças foram protegidas com isopor e outros apetrechos originais das caixas de byke. Além disso, analisei que, se fosse para comprar uma valize rígida eu não teria o que fazer com ela quando chegasse à França. O malabyke flexível me permitiu dobrar, embrulhar e enviar pelo correio direto a Santiago e fazer o caminho inverso de embalar a byke para o retorno. Outra medida importante foi embalar o malabyke com aqueles protectbag do aeroporto – por causa do seguro, os carregadores de aeroporto das empresas ganham um certo ‘incentivo’ para tratar melhor as bagagens embaladas. Well, well, é claro que a minha pobre Babieca não custou tanto assim quanto uma byke profissional de triatlo, portanto, eu tinha ainda um plano B: Se ela chegasse detonada eu podia doar para alguém e alugava uma outra para fazer o caminho. É isso Wagner, como GP nós acabamos pensando num monte de coisas para tornar o projeto mais factível. Um abração e boas provas!
Alonso